terça-feira, 9 de setembro de 2014

Alzheimer


A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”.
A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

A causa do Alzheimer é desconhecida, mas seus efeitos deixam marcas fortes no paciente. Normalmente, atinge a população de idade mais avançada, embora se registrem casos em gente jovem. Os cientistas já conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe de uma solução.
Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia. O quadro da doença evolui rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos. Os pacientes, em geral, morrem nessa fase.
Diagnosticar alguém com o Mal de Alzheimer não é tarefa fácil. A família do idoso imagina que se trata apenas de um problema consequente da idade avançada e não procura a ajuda de um especialista. Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio portador tende a escondê-los por vergonha. A família precisa estar atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha um geriatra ou um neurologista. É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante.
Tratamento

Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.
A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, além da supervisão sociofamiliar, os cuidados gerais, sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem outros problemas de saúde que precisem ser tratados.

 Cuidados de Enfermagem


O cuidado de enfermagem baseado na humanização proporcionará ao idoso que tem DA (Doença de Alzheimer) e às pessoas envolvidas um relacionamento afetivo, aberto e colaborativo para as mudanças de comportamento e de hábito de vida, além de proporcionar respeito, confiança e empatia na relação.


Esse tipo de relacionamento com o paciente e com os cuidadores e/ou familiares oferece à Enfermagem a oportunidade de educar para a saúde visando à promoção da saúde e da qualidade de vida, à prevenção de doenças ou incapacidades cognitivas e físicas, além de fornecer informações importantes que levem à redução do sofrimento humano diante da DA, estimulando a Enfermagem à realização de orientações oriundas dos saberes, crenças e valores de cada indivíduo.

Estratégias como ajudar o idoso a melhorar sua capacidade de concentração e organização em problemas decorrentes do esquecimento, por exemplo, podem exigir o controle de diversos sentimentos positivos e negativos para o cuidador e/ou familiar, contribuindo para a sua função cognitiva e para a manutenção da autonomia e independência. Não há receita pra resolução de crises emocionais diante do impacto causado pela DA. Isto é muito pessoal. Contudo, há um recurso fundamental presente no interior de cada um de nós: o amor!


Estimular sempre o auto cuidado nos atores é primordial. Isto significa um cuidado desenvolvido pelo indivíduo, em benefício próprio, por meio de atividades ou ações capazes de satisfazer as necessidades do próprio ser, a partir de determinados requisitos ou condições, sejam fisiológicas de desenvolvimento ou comportamentais.

Na DA, especificamente deve-se ficar atento a cuidados como:

• Pele
• Boca
• Vestuário
• Alimentação saudável
• Importância da ingestão de líquidos
• Andar sem parar
• Visões
• Delírios de roubo
• Medicações
• Segurança
• Atividades
• Comportamentos inadequados
• Lazer
• Agressividade
• Incontinências
• Úlceras por pressão ou escaras
• Limitações
• Total dependência

Fonte:
http://www.prazeremviver.com/


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