A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo,
mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas.
Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose”
ou “caduquice”.
A doença se apresenta como demência, ou perda de
funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela
morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar
o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade
de vida ao paciente e à família.
A causa do Alzheimer é desconhecida, mas seus efeitos deixam
marcas fortes no paciente. Normalmente, atinge a população de idade mais
avançada, embora se registrem casos em gente jovem. Os cientistas já
conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe
de uma solução.
Mesmo com uma
aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência
ao longo das 24 horas do dia. O quadro da doença evolui rapidamente, em média,
por um período de cinco a dez anos. Os pacientes, em geral, morrem nessa fase.
Diagnosticar alguém com o Mal de Alzheimer não é tarefa fácil. A
família do idoso imagina que se trata apenas de um problema consequente da
idade avançada e não procura a ajuda de um especialista. Ao notar sintomas do
Alzheimer, o próprio portador tende a escondê-los por vergonha. A família
precisa estar atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar o idoso à
unidade de saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha um geriatra ou um
neurologista. É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais
graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais
velha que não vai mais se lembrar do que é importante.
Tratamento
Não existe cura
conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a
controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela
deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados
para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua
segurança e a dos que a rodeiam.
Cuidados de Enfermagem
Esse tipo de
relacionamento com o paciente e com os cuidadores e/ou familiares oferece à
Enfermagem a oportunidade de educar para a saúde visando à promoção da saúde e
da qualidade de vida, à prevenção de doenças ou incapacidades cognitivas e
físicas, além de fornecer informações importantes que levem à redução do
sofrimento humano diante da DA, estimulando a Enfermagem à realização de
orientações oriundas dos saberes, crenças e valores de cada indivíduo.
Estratégias como
ajudar o idoso a melhorar sua capacidade de concentração e organização em
problemas decorrentes do esquecimento, por exemplo, podem exigir o controle de
diversos sentimentos positivos e negativos para o cuidador e/ou familiar,
contribuindo para a sua função cognitiva e para a manutenção da autonomia e
independência. Não há receita pra resolução de crises emocionais diante do
impacto causado pela DA. Isto é muito pessoal. Contudo, há um recurso
fundamental presente no interior de cada um de nós: o amor!
Estimular sempre o
auto cuidado nos atores é primordial. Isto significa um cuidado desenvolvido
pelo indivíduo, em benefício próprio, por meio de atividades ou ações capazes
de satisfazer as necessidades do próprio ser, a partir de determinados
requisitos ou condições, sejam fisiológicas de desenvolvimento ou
comportamentais.
Na DA,
especificamente deve-se ficar atento a cuidados como:
• Pele
• Boca
• Vestuário
• Alimentação
saudável
• Importância da
ingestão de líquidos
• Andar sem parar
• Visões
• Delírios de roubo
• Medicações
• Segurança
• Atividades
• Comportamentos
inadequados
• Lazer
• Agressividade
• Incontinências
• Úlceras por
pressão ou escaras
• Limitações
• Total dependência
Fonte:
http://www.prazeremviver.com/
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