O Sonambulismo é um distúrbio que ocorre quando
pessoas andam ou realizam outra atividade enquanto ainda estão dormindo.
Causas
O
ciclo normal de sono possui diferentes estágios, desde a leve sonolência ao
sono profundo. Durante o sono REM (movimento rápido dos olhos), os olhos
movem-se rapidamente e os sonhos vívidos são mais comuns.
Em
cada noite, as pessoas passam por diversos ciclos de sono REM e não-REM. O
sonambulismo ocorre com maior frequência durante o sono profundo não-REM
(estágios 3 e 4 do sono) no começo da noite. Se o sonambulismo ocorre durante o
sono REM, é parte do distúrbio comportamental do sono REM e tende a acontecer
próximo à manhã.
A
causa do sonambulismo em crianças normalmente é desconhecida. Fadiga, falta de
sono e ansiedade estão
todas associadas ao sonambulismo. Em adultos, o sonambulismo pode ocorrer com:
- Álcool,
sedativos ou outros medicamentos
- Condições
médicas, como convulsões parciais complexas
- Distúrbios
mentais
Em
pessoas mais idosas, o sonambulismo pode ser um sintoma de uma síndrome
cerebral orgânica ou distúrbios comportamentais do sono REM.
O
sonambulismo pode ocorrer em qualquer idade, mas aparece com maior frequência
em crianças entre 5 e 12 anos de idade. Há indicações de que seja familiar.
O sonâmbulo pode ser acordado?
Não há perigo em acordar alguém nesse momento, no entanto, é preciso cuidado. “A pessoa acha que está dormindo, então, se for acordada, pode se assustar. O melhor é não fazer nada, até para não quebrar o sono”, recomenda a pediatra Márcia Pradella-Hallinan, médica do Instituto do Sono, de São Paulo. Paciência também é aconselhável, já que uma crise de sonambulismo dura em média cinco minutos.
Não há perigo em acordar alguém nesse momento, no entanto, é preciso cuidado. “A pessoa acha que está dormindo, então, se for acordada, pode se assustar. O melhor é não fazer nada, até para não quebrar o sono”, recomenda a pediatra Márcia Pradella-Hallinan, médica do Instituto do Sono, de São Paulo. Paciência também é aconselhável, já que uma crise de sonambulismo dura em média cinco minutos.
O que fazer quando um sonâmbulo caminha?
Simplesmente proteja a pessoa e tente encaminhá-la gentilmente de volta para o quarto. Para evitar acidentes, os especialistas recomendam colocar redes de proteção ou cadeado nas janelas, não deixar objetos pontiagudos em locais de fácil acesso e bloquear acesso a escadas.
Simplesmente proteja a pessoa e tente encaminhá-la gentilmente de volta para o quarto. Para evitar acidentes, os especialistas recomendam colocar redes de proteção ou cadeado nas janelas, não deixar objetos pontiagudos em locais de fácil acesso e bloquear acesso a escadas.
A qualidade do sono é prejudicada?
Como o sonâmbulo não acorda, não há prejuízo para o sono. E as crises não devem ser tão constantes a ponto de atrapalhar a noite. Porém, se o caso for freqüente – toda semana – e estiver dificultando o sono da família ou da pessoa existem recursos a serem aplicados.
Como o sonâmbulo não acorda, não há prejuízo para o sono. E as crises não devem ser tão constantes a ponto de atrapalhar a noite. Porém, se o caso for freqüente – toda semana – e estiver dificultando o sono da família ou da pessoa existem recursos a serem aplicados.
Sonambulismo tem cura?
Existe tratamento. O passo inicial para a resolução do sonambulismo está em uma boa consulta com um especialista no assunto. Por meio primeiramente de um exame clínico, o médico vai avaliar se a pessoa está passando por algum estresse ou se há outro fator externo influenciando o sono. Depois, pode pedir a polissonografia. “É importante saber quais são as condições e atenuar os comportamentos que podem causar o problema. É preciso avaliar com que freqüência ocorre e quais são os riscos a que ela está sujeita. Dependendo do caso, não há razão para fazer tratamento”, afirma Valladares Neto.
Existe tratamento. O passo inicial para a resolução do sonambulismo está em uma boa consulta com um especialista no assunto. Por meio primeiramente de um exame clínico, o médico vai avaliar se a pessoa está passando por algum estresse ou se há outro fator externo influenciando o sono. Depois, pode pedir a polissonografia. “É importante saber quais são as condições e atenuar os comportamentos que podem causar o problema. É preciso avaliar com que freqüência ocorre e quais são os riscos a que ela está sujeita. Dependendo do caso, não há razão para fazer tratamento”, afirma Valladares Neto.
Se for o caso de
tratamento, um dos recursos é a medicação. “Existe uma medicação que estabiliza
o sono. Em geral, utiliza-se em torno de três a seis meses e, quando o
medicamento é retirado, a pessoa não volta a ter crises de sonambulismo”,
relata Márcia.
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