Câncer de mama é um tumor maligno que
se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum
conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre
o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos
glóbulos mamários.
O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A proporção de
câncer de mama em homens e mulheres é de 1:100 - ou seja, para cada 100
mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença.
No Brasil, o
Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado
de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de
Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90
anos de idade.
Sintomas:
A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas. Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, é sinal de que ele tem cerca de 1 cm³ - o que já uma lesão muito grande. Por isso é importante fazer os exames preventivos na idade adequada, antes do aparecimento de qualquer sintoma do câncer de mama. Entretanto, o nódulo não é o único sintoma de câncer de mama.
Veja outros sinais:
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Vermelhidão na pele
·
Alterações no formato dos mamilos e das mamas
·
Nódulos na axila
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Secreção escura saindo pelo mamilo
·
Pele enrugada, como uma casca de laranja
·
Em estágios avançados, a mama pode abrir uma
ferida.
Diagnóstico do
câncer
Para se descobrir um câncer de mama,
ele pode ter sido notado no exame clínico (médico) ou por exame de imagens
(mamografia, ultrassom ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita o médico
mastologista realizará uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia
ou com agulhas. Desta forma consegue-se retirar pedaços do tumor que vão para
exame com o médico patologista, quem dirá se a alteração é ou não um câncer.
Autoexame
Durante
muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a
ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma
para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as
recomendações mudaram.
O
autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Ele é essencial
para que a mulher conheça seu corpo, em especial sua mama, e possa perceber
qualquer alteração. O autoexame pode ser feito visualmente e por meio da
palpação, uma vez por mês, após o final da menstruação. Para as mulheres que
não menstruam mais, o ideal é definir uma data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre
no mesmo dia. Entretanto, ele não substitui a importância do exame clínico
feito por um profissional da saúde por meio da palpação e, menos ainda, a
mamografia.
É
fundamental que, além do autoexame, todas as mulheres acima dos 40 anos façam
seus exames de rotina, entre eles a mamografia. Só ela pode detectar
precocemente um nódulo pequeno e aumentar muito as chances de cura.
A mamografia é um exame de raio-X, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor visualização. Em geral são feitas duas chapas de cada mama: uma de cima para baixo e uma de lado. Apesar da compressão da mama ser um pouco desagradável para algumas mulheres, é importante lembrar que ela não é perigosa para a mama. A dose de raios X utilizada nos aparelhos modernos é também muito baixa, e não deve servir de empecilho para a realização do exame.
Fundamental
e insubstituível, a mamografia pode detectar nódulos de mama em seu estágio
inicial, quando não são percebidos na palpação do autoexame feito pela mulher
ou pelo profissional de saúde. Por serem pequenos, esses nódulos têm menor
probabilidade de disseminação e mais chances de cura.
Por
essa razão, as mulheres acima de 40 anos devem realizar a mamografia
regularmente, em intervalos anuais. E, com a efetivação da Lei Federal nº
11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, toda mulher brasileira
tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia anual a partir dessa idade.
Como
todo exame médico, a mamografia está sujeita a deficiências. Acredita-se que
cerca de 10% dos casos comprovados de câncer de mama não sejam detectados na
mamografia, principalmente em mulheres jovens, que têm a mama densa. A
ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico quando associada à mamografia e
pode ser muito útil para detectar lesões duvidosas.
Fontes:
http://www.minhavida.com.br/
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