terça-feira, 9 de setembro de 2014

O tétano

O tétano é uma infecção do sistema nervoso com a bactéria possivelmente letal Clostridium tetani ou bacilo do tétano, que entra no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. 
Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Isso porque o bacilo se encontra no intestino dos animais, especialmente do cavalo e do homem (sem causar doença) e os esporos podem estar presentes tanto em solos contaminados por fezes ou com esterco, como na pele ou na poeira das ruas, por exemplo. Queimaduras e tecidos necrosados também são uma porta de entrada, o que favorece o desenvolvimento da bactéria.

Ao contrario do que se pensa que apenas pregos e cercas enferrujados podem provocar a doença: a bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes. Já a transmissão do tétano neonatal, também chamado de “mal de sete dias”, ocorre pela contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo tetânico, que podem estar presentes em instrumentos sujos utilizados para cortar o cordão umbilical ou em substâncias pouco higiênicas.

Sintomas de Tétano

Opistótono
O tétano muitas vezes começa com espasmos leves nos músculos da mandíbula (tetania). Os espasmos também afetam os músculos do tórax, do pescoço, da coluna e do abdome. Os espasmos nos músculos da coluna muitas vezes causam arqueamento, chamado de opistótonos.
Os espasmos podem afetar os músculos que ajudam na respiração, o que pode causar problemas respiratórios.
A ação muscular prolongada causa contrações repentinas, fortes e dolorosas de grupos musculares. Isso é chamado de tetania. Esses episódios podem causar fraturas e rompimentos musculares.
Outros sintomas incluem:
  • Babar
  • Suor excessivo
  • Febre
  • Espasmos nas mãos ou nos pés
  • Irritabilidade
  • Dificuldade ao engolir
  • Micção ou evacuação descontrolada

O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já contraíram a doença, não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente. A vacinação é a única forma de proteção.

Cuidados de enfermagem:

Dentre os inúmeros cuidados de enfermagem pode-se destacar: higiene nasotraqueobrônquica por aspiração; manipulação do paciente; sondagem; alimentação; higiene corporal; cuidados com os olhos; administração prescritas de medicamentos quando ocorrem espasmos ou convulsões; nebulizações; controle de diurese; fisioterapia da caixa torácica; evitar escaras no paciente; coleta de secreções traqueais; coleta de urina para cultura; observação permanente do paciente para que possa atuar quando houver necessidade imediata, pois o paciente tetânico tem uma facilidade grande de sofrer asfixia devido aos espasmos e convulsões, e se os cuidados de enfermagem não forem corretamente e tecnicamente empregados, podem ser um dos motivos para o agravamento da saúde do paciente. 

O paciente deve ficar isolado em um quarto silencioso, sem muita luminosidade e sem variações térmicas. 

Deve-se manipular o mínimo possível o paciente, para não desencadear contraturas paroxísticas. 

A manipulação do paciente quando o mesmo necessita da mobilização para evitar ulceras de decúbito e ajudar a movimentar as secreções traqueobrônquicas, devem ser executadas por uma equipe de enfermagem bem treinada com as técnicas necessárias para que não desencadear espasmos por estímulo táctil. 

Fonte: 
http://www.minhavida.com.br/
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