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segunda-feira, 9 de março de 2015

(Slide) Infertilidade Masculina - Saúde do Homem

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O primeiro conceito que devemos ter é que a fertilidade do ser humano é relativamente baixa. Um casal apresenta uma chance de engravidar de cerca de 20% ao mês. Assim, é comum haver algum tempo entre o início das tentativas de engravidar e a gestação, o que levanta a primeira questão: quando um casal deve pensar em infertilidade?
Quando há ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de método anticoncepcional. Este limite de tempo é importante pois, após 1 ano sem conseguir engravidar, o casal deve procurar assistência médica para uma avaliação adequada.
 Infertilidade masculina não significa a impossibilidade definitiva de ter filhos, depois que surgiram a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Diagnóstico bem feito é fundamental para a escolha do método mais indicado para superar essa dificuldade.
O espermograma é um exame para o diagnóstico da infertilidade, Uma pequena parcela dos homens inférteis, ao fazer o exame, depara-se com a ausência de espermatozóides na ejaculação. Nesses casos, devem-se avaliar tanto as doenças que impedem a saída de espermatozóides (fibrose cística, por exemplo), quanto as situações que interfiram na própria produção pelo testículo, como >alterações genéticas, testículos criptorquídicos, (que são aqueles que permanecem fora da bolsa testicular) e disfunções hormonais.
 A varicocele
A varicocele é uma doença provocada pela dilatação das veias do escroto. Pode causar problemas na produção e qualidade do semem.
Diagnosticada por meio do exame físico, é a principal causa de redução do potencial fértil dos homens, responsável por até 40% dos casos de infertilidade masculina.
Criptorquidia:
A criptorquidia é um problema comum entre os bebês e acontece quando os testículos não descem para o escroto, a bolsa que envolve os testículos.
O diagnóstico da criptorquidia é feito através da apalpação do escroto logo após o nascimento do bebê. Se o testículo não estiver no escroto, ele deverá descer durante o 1º ano de vida do bebê, mas se isso não acontecer pode ser necessário fazer cirurgia para colocar o testículo no lugar. A cirurgia é simples e rápida, devendo ser realizada antes dos 2 anos.

​​Criptorquidia bilateral: quando estão ausentes os dois testículos no escroto, que se não for tratada pode tornar o homem estéril;
Criptorquia unilateral: quando está ausente um testículo num dos lados do escroto, podendo provocar diminuição da fertilidade.

As causas da criptorquidia podem ser:
·        Hérnias no local por onde descem os testículos do abdômen para o escroto;
·        Problemas hormonais;
·        Baixo peso do bebê;
·        Nascimento prematuro;
·        Síndrome de Down;
·        Contacto com substâncias tóxicas como pesticidas.

A qualidade do esperma é um fator decisivo para a fecundação bem-sucedida e manter um estilo de vida saudável ajuda a produção de espermatozóides saudáveis, abundantes e vigorosos.

·        Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas: o álcool baixa a quantidade de espermatozóides e reduz o impulso sexual interferindo negativamente na fertilidade masculina.
·        Deixar de fumar: o tabaco reduz a quantidade e a mobilidade dos espermatozóides e aumenta o risco de anormalidades do esperma e defeitos genéticos no embrião.
·        Evitar drogas: diminui a libido, baixa a quantidade de espermatozóides e provoca impotência.
·        Reduzir o consumo de cafeína: a cafeína pode impedir a produção de espermatozóides, provocar anomalias cromossómicas e afetar a mobilidade.
·        Ser cauteloso com o uso de medicamentos: alguns medicamentos podem ter efeitos negativos na formação do esperma.
·        Alimentação saudável: Uma alimentação rica em nutrientes contribui para o desenvolvimento dos espermatozóides.
·        Beber muita água ao longo do dia, não menos de dois litros, já que o sémen é constituído principalmente por água.
·        Um estado de stress constante, a ansiedade e o ritmo de vida acelerado são factores que também prejudicam a produção de esperma fértil.

·        Idade: Quanto maior a idade paterna maiores são as chances de ocorrerem alterações na produção e na qualidade dos espermatozóides.
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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Depressão Pós arto - Artigo Acadêmico de Priscilla de Cássia

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Depressão pós-parto



Priscilla de Cássia Lopes Higuti
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem.

Pollyana Oliveira Capocci
Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.



RESUMO

A Depressão pós-parto, apresenta uma alta prevalência, que afeta aproximadamente 10% à
15% das puérperas no período de pós-parto. Este artigo teve como objetivo revisar a literatura sobre depressão pós-parto. Há hipóteses de que a causa etiológica esteja relacionada às alterações hormonais.  Os fatores de riscos geralmente estão relacionados às questões biológicas, sociais ou psicossociais. Os sintomas apresentam semelhanças aos das depressões que ocorrem em outras etapas da vida. O diagnóstico vem sendo realizado através da escala de auto avaliação, apresentando-se eficaz. O tratamento é feito com antidepressivos e psicoterapia, tendo um cuidado especial em relação ao tratamento.
Descritores: Depressão pós-parto; Transtornos mentais; Enfermagem psiquiátrica.



Higuti PCP, Capocci PO. Depressão pós-parto. Rev Enferm UNISA 2003; 4: 46-50.







 
INTRODUÇÃO


O período puerperal é uma fase de grande importância e que exige cuidados especiais à mulher. É marcado pela experiência de gerar, parir, cuidar e por várias alterações físicas e emocionais. Esta é uma fase que exige grande capacidade de adaptação da mulher, e requer atenção e acompanhamento contínuo da família e dos profissionais da saúde.
O puerpério é definido como o período que vai da dequitação à volta do organismo materno às condições pré- gravídicas. Este processo tem duração de aproximadamente de 6 a 8 semanas. Esse período está dividido em três fases:

Imediato (1° ao 10° dia após o parto)

Tardio (11° ao 45° dia)


Remoto (a partir do 46° dia)

Essas fases são marcadas por um período rico e intenso de vivências emocionais para a puérpera. As transformações do corpo, as mudanças hormonais, a adaptação ao bebê, a amamentação, a nova vida, as noites mal dormidas, a carência afetiva, uma menor atenção à mãe e um menor apoio familiar e social nesse período de adaptação e de grandes exigências e todas as outras modificações, tornam a mulher mais vulnerável a desencadear um transtorno mental.

Os transtornos mentais no pós-parto incluem a Depressão pós-parto (DPP), que podem ser iniciados ou precipitados pelo parto e diferem entre si principalmente pelo grau de severidade. Estão divididos em: Tristeza pós- parto, psicose pós-parto e depressão pós-parto(2).

A tristeza pós-parto, são alterações transitórias e auto- limitadas do estado mental materno no puerpério imediato e ocorrem durante os dez primeiros dias de pós parto. Os sentimentos mais frequentes, são: choro fácil, irritabilidade, frustações do humor, tristeza, fadiga, dificuldade de concentração, insônia e ansiedade(3). Estudos mostram que esse quadro é considerado normal e essencial para alívio da ansiedade após o parto, apresentando-se de uma forma leve e de prognóstico benigno(2,3).

A psicose pós-parto, é considerada o mais grave e dramático transtorno psiquiátrico do pós-parto, ocorre em cerca de um a dois partos a cada mil partos. Tem início nas três primeiras semanas de puerpério. A sintomatologia é inicialmente aguda, ocorrendo além do quadro depressivo, crises psicóticas(4).


Já a depressão pós-parto é caracterizada por apresentar quadros depressivos não psicóticos e que muitas vezes por terem o início menos agressivo, podem não ser reconhecidos e até ser ignorado pelos profissionais da saúde. Como citam diversos autores, tem uma alta incidência, afetando de 10% a 15% das mulheres em geral(2,5,6). Em estudos realizados, essa taxa de incidência varia entre 8,4% a 23,3% e através de investigações clínicas, retrospectivas e perspectivas demonstra que mais de 10% das mulheres apresentarão um episódio depressivo maior no ano subsequente ao parto(5).
Trata-se então, de um quadro depressivo com uma alta incidência e que pode trazer consequências tanto para as mães como para as crianças. Muitos países, já reconheceram a Depressão pós-parto, como um importante problema que afeta a população feminina e como uma forma de intervenção, foram criadas organizações que esclarecem e orientam as mulheres sobre essa doença, assim como serviços telefônicos são disponibilizados e grupos de ajuda mútua, voltados as puérperas afetadas pela DPP(6).

Sabemos que os cuidados e atenção as puérperas devem ser adequados por parte dos profissionais de saúde para então promover uma melhor e mais precoce identificação e intervenção para o tratamento. Para tanto é necessário conhecermos a patologia, uma vez que estamos lidando com um quadro depressivo de alta prevalência, onde se tem pouca literatura em português, principalmente da Enfermagem, além das divergências encontradas entre os autores e das poucas confirmações científicas sobre os fatores relacionados a essa patologia.
Por conta disso, viu-se a necessidade de estar aprofundando o estudo sobre a depressão pós-parto nesse artigo, através de uma revisão bibliográfica.

OBJETIVO

Descrever o conceito, a etiologia, fatores de risco, sintomatologia, diagnóstico e tratamento da depressão pós- parto.

METODOLOGIA

Tratou-se de uma revisão bibliográfica, onde inicialmente foi realizada uma leitura preliminar utilizando alguns livros e artigos tanto de Enfermagem Obstétrica e ginecológica quanto de psiquiatria.
Posteriormente, foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE, utilizando como palavras-chaves depressão pós-parto, transtornos mentais na gravidez e psiquiatria, no período de 1998 á 2002.
Foram encontrados 47 artigos no LILACS, 2 artigos na BDENF e 121artigos no MEDLINE. Os artigos que continham a palavra – chave Depressão pós-parto ou puerperal no tema e que estavam dentro do período determinado foram selecionados, resultando em um total de 5 artigos em português e 2 em inglês, utilizados para o desenvolvimento do tema.
Após a leitura e reflexão dos artigos escolhidos, os resultados e a discussão foram subdivididos em categorias

como: conceito, etiologia, fatores de risco, sintomatologia, diagnóstico e tratamento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Conceito de Depressão pós-parto
A depressão pós-parto é identificada na literatura desde
Hipócrates, onde notou-se uma associação entre o período de pós- parto e o transtorno do humor(7).

O conceito da DPP também é entendido  como uma depressão atípica que apresenta  como características a proeminência de sintomas neuróticos, como a ansiedade, a irritabilidade que muitas vezes encobrem a depressão e também a presença de algumas características e sintomas opostos ao da Depressão clássica, como a piora ao fim do dia e a insônia inicial que acomete principalmente as puérperas jovens ou de personalidade imatura(2).
A DPP para alguns autores é conceituada como um transtorno depressivo maior que contem no mínimo a presença de 5 sintomas da depressão maior(7,11,12).

A descrição conceitual utilizada pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais -DSM-IV, a depressão pós-parto encontra-se dentro da classificação Transtorno do humor caracterizado por um transtorno depressivo com início no pós-parto e está descrita como uma depressão iniciada dentro de 4 semanas após o parto(8).
Já na Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10, a DPP encontra-se dentro das categorias selecionadas na classificação de Transtornos mentais e de comportamentos associados ao puerpério (F53), com início dentro de 6 semanas após o parto(9). Essa categoria só pode ser usada quando for inevitável ou quando não conter informações suficientes que se enquadram em outras categorias.

O conceito da DPP é citado também como um episódio depressivo não psicótico que instala-se nos primeiros meses após o parto, apresenta um quadro de intensidade variável, tendo na maioria das vezes sintomas mais brandos e moderados(6).
Em outro estudo o conceito mostra-se como um distúrbio do humor de grau moderado a severo, clinicamente identificado ao Episódio Depressivo(10).
Como foi visto até o momento, há diferentes formas de conceituar-se a Depressão pós-parto, que de uma forma geral é vista como um quadro depressivo, com um alto índice de prevalência que afeta as puérperas no período de pós- parto, podendo apresentar-se com intensidade leve, moderada e até severa. Os sintomas iniciam-se aproximada- mente na quarta á sexta semana de pós-parto podendo intensificar-se e trazer consequências prejudiciais à mãe e ao bebê, principalmente no fortalecimento do vínculo entre eles e no desenvolvimento do bebê.

Etiologia
A causa etiológica mais provável da DPP, citada por grande parte dos autores estão relacionadas as variações hormonais, pois há indícios que as alterações principalmente de hormônios tireoidianos, progesterona, cortisol e estrógenos,


podem estar relacionados com a depressão pós-parto(2,5,11,12).

Os achados mais consistentes mostram que cerca de 4% das mães apresentam alteração de humor leve associada a uma disfunção tireoidiana nos primeiros oito meses após o parto e 1% apresentam episódio depressivo maior(2).
Porém para outro estudo, parece não haver evidências diretas que os desequilíbrios hormonais possam causar a Depressão pós-parto, entretanto as mudanças biológicas que antecedem o parto podem levar a depressão, dependendo da vulnerabilidade genética, estresses psicossociais ou do suporte social insuficiente(7).

Podemos perceber então, que o período de pós-parto está  acompanhado  de muitas  alterações  de caráter psicossociais e neuroendócrinas  e que a interação desses fatores provavelmente seja o responsável por desencadear a DPP. Portanto  a etiologia da DPP ainda não está bem estabelecida, unicamente por não se poder comprovar qual é a sua causa real.

Fatores de risco

São muitos os fatores de riscos que envolvem a DPP. Estão centrados  principalmente  dentro  de um contexto multifatorial, que envolvem fatores biológicos, questões de heriditariedade, relacionamentos, estresses, apoio social e outros.

Os fatores de risco mais citados são: mulheres com episódios passados de DPP pós-parto,  vida cheia de acontecimentos  estressantes,  episódios passados de depressão, história de distúrbio do humor na família, ausência de apoio social em geral do pai da criança, humor deprimido durante  a gravidez, ansiedade, relacionamento  conjugal insatisfatório, apoio social insuficiente, depressão durante a gravidez, mau relacionamento  com a mãe, falta de um confidente, condições psicossociais desfavoráveis, história familiar de DPP, gravidez não desejada, gravidez na adolescência, mães solteiras, pobreza relativa, dificuldade financeira, dificuldade profissional, amamentação, número de filhos, paridade, dificuldades obstétricas, o tipo de parto, síndromes de alterações mentais maternas  transitórias e auto-limitadas que ocorrem durante o início do puerpério com sintomas semelhantes ao da DPP ( tristeza pós- parto).

Reforçando alguns fatores de risco, estudo mostra que mulheres que possuem história  familiar ou pessoal de depressão e que tenham tido episódios prévios da doença possuem o risco de 50% se recorrências nas próximas gestações, e cerca de 30% das pacientes com depressão prévia a concepção desenvolverão o distúrbio(11).
Já outro estudo afirma que as mulheres com história de DPP teriam um risco de 41% de depressão em um futuro pós-parto(2).

No entanto, há divergências entre estudos em relação aos fatores de risco. Fatores como a amamentação e as variáveis obstétricas, (tipo de parto, idade da gestação, peso do recém-nascido)(12) ou fatores como a idade da mãe, estado civil, escolaridade, o número de filhos, paridade, emprego durante  a gravidez, e história  familiar parece não ter relevância na contribuição da DPP(2).
Como podemos ver, são muitos os fatores de risco que

estão relacionados a DPP, talvez seja por conta disso que não haja uma unanimidade entre os autores. Podemos notar também que dentre os tipos de fatores de risco apresentados: psicossociais, biológicos e sociais. Há uma tendência maior relacionado ás questões psicossociais, devido ás emoções vivenciadas na maternidade.

Sintomatologia

Os sintomas mais comuns  citados,  são: humor deprimido, sentimentos de inadequação familiar e social, alterações do apetite e do sono, concentração prejudicada, falta de interesse ou de prazer em realizar suas atividades diárias, perda de peso e de energia, agitação ou letargia, sentimento de desvalia ou de culpa sem causa, fadiga, labilidade do humor, cansaço, sintomas hipocondríacos e pensamento de morte ou suicídio.

É importante ressaltar que a preocupação obsessiva da mãe em relação ao bebê, a resposta totalmente ansiosa ao choro do bebê e o medo irreal de machuca-lo, podem ser sintomas da depressão(12).

Relata-se também, que os sintomas são os mesmos da depressão maior, essencialmente o humor deprimido, a alteração do apetite, a alteração do sono, o sentimento de desvalia e a irritabilidade além do normal(11).

A sintomatologia também é caracterizada como sendo a mesma da depressão atípica, ou seja, a ansiedade, a irritabilidade no fim do dia e a insônia inicial, evidenciando o fato desses sintomas serem semelhantes aos das depressões que não tem relações com o parto(2).

Como podemos ver, há uma certa unanimidade entre os autores em estarem descrevendo a sintomatologia da DPP, embora alguns sintomas sejam mais priorizados que outros, justamente pelas diferentes linhas conceituais da doença seguidas pelos autores.  Observamos também que a dificuldade em estar descrevendo os sintomas, pode estar relacionada á semelhança encontrada entre os sintomas da DPP e da depressão sem relação com o pós-parto.

Diagnóstico

A DPP não é difícil de ser diagnosticada, porém muitas vezes não é detectada pela equipe de enfermagem ou pelo obstetra em um primeiro momento, por conta dos sintomas iniciais poderem ser confundidos com o período de ajustamento emocional pós-parto da puérpera denominada tristeza pós-parto.  No entanto um bom vínculo entre o profissional e a puérpera tende a favorecer ao diagnóstico precoce(2).

Muitas vezes, o diagnóstico pode ser feito através dos indícios apresentados pela puérpera, como: os sintomas de exaustão e de irritabilidade da mãe são considerados normais na fase de adaptação entre a mãe e o bebê, mas se esses sintomas se estendem por um período posterior a essa fase pode indicar um diagnóstico de depressão pós-parto(5).
Com o intuito de facilitar o diagnóstico e a detecção da DPP, foi construído um instrumento denominado Ediburgh Post-Natal Depression Escale, que foi traduzida e validada no Brasil, como Escala de auto-avaliação de Depressão pós- parto, um instrumento de extrema importância e de grande


contribuição que está  sendo  muito  útil em estudos epidemiológicos, encaminhamentos, em testes de hipóteses relacionadas á depressão após o parto e principalmente em servir de apoio as intervenções(13).
Essa escala é de fácil aplicação e de simples interpretação, é formada por um questionário que contém dez perguntas e que abordam basicamente questões  emocionais da puérpera. O diagnóstico surge com a pontuação atingida pelas respostas dadas. No estudo realizado no Brasil em uma rede hospitalar, foram apuradas e entrevistadas 69 mulheres, obtendo uma prevalência de 13,45%de mulheres com provável diagnóstico de depressão pós-parto(13).
Com isso podemos perceber é muito importante estar conhecendo a DPP para estar diagnosticando-a o mais rápido possível. Embora não haja mais estudos no Brasil sobre a escala de auto avaliação, a validação dessa escala vem contribuindo bastant  para a detecção da doença e o diagnóstico precoce favorecendo também a detecção da DPP em mulheres que tem receio em estar verbalizando seus sentimentos, podendo expressa-los através dessa escala.

Tratamento

O tratamento da depressão pós-parto geralmente são estabelecidos conforme a gravidade do quadro depressivo apresentado.  Esse tratamento é baseado no mesmo instituído para a depressão que não está relacionada com o pós-parto,  podendo ser utilizado a psicoterapia  e/ou  a farmacoterapia  e em caso de suicídio ou infanticídio a eletroconvulsoterapia(2,5).

Para a maioria dos autores,  os medicamentos  mais eficazes e utilizados no tratamento da DPP, são os inibidores seletivos da recaptação da serotonina  SSRI (fluoxitina, paroxitina,  sertralina)  e os antidepressivos  tricíclicos ( nortriptilina e desipramina)(2,7,11,12).
Estudos realizados mostram que os medicamentos de primeira escolha são os SSRI, pois os antidepressivos triciclicos não são bem tolerados pelas puérperas, devidos seus efeitos colaterais, como: sedação, ganho de peso, hipotensão, ortostática e constipação(5).
Outro estudo complementa, ressaltando  que os SSRI, são os medicamentos mais escolhidos, pois seus componentes  tem  um baixo risco tóxico e é de fácil administração(12).
Porém, a principal preocupação na utilização desses fármacos estão relacionados á amamentação.  As mulheres que estiverem amamentando  devem ser orientadas pelos profissionais de saúde que todos os antidepressivos  são secretados no leite em concentrações variadas, e não se sabe ao certo qual é a medicação mais segura, embora haja algumas informações que precisam ser confirmadas(12).

Através de estudos realizados, a estimativa é que a criança recebe menos de 1% da droga que a mãe recebe, e além disso não há sinais de efeitos farmacológicos em criança(2).
Em um outro  estudo  realizado, o autor  cita que a fluoxetina, antidepressivo da SSRI vem sendo associado com ocasionais crises de choro, distúrbios de sono e vômitos em crianças13. Porém, contrapondo essa citação um outro estudo mostra que os SSRI podem ser utilizados, pois não há casos

confirmados de efeitos adversos causados por nenhum dos componentes da droga(12).

Como podemos ver não há uma unanimidade entre os autores  em relação ao tratamento farmacológico, é necessário que mais estudos sejam realizados e que tragam ao certo quais são os malefícios das drogas utilizadas, principalmente  em relação ao tratamento prolongado no desenvolvimento da criança.
Em relação ao tratamento psicoterápico, estudos relatam que são altamente eficazes. A grande importância está em atender as necessidades emocionais da puérpera, para que a mesma possa verbalizar seu sentimento.  È importante também conscientizar os familiares e informa-los sobre a doença a fim de que estes possam entender  e ajudar a puérpera(2).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A depressão pós-parto pode ser considerada, um quadro depressivo que acomete aproximadamente  de 10% á 15% das puérperas. Embora haja pesquisas sobre esse tema, há ainda muitas indagações aos fatores que envolvem essa doença. Dentro de um contexto multifatorial, notamos que as questões que contribuem  para o desenvolvimento da doença são essencialmente  psicossociais, embora haja a presença também de fatores biológicos e sociais. Acredita- se que a causa etiológica, ou seja, que desencadeia a doença, estejam relacionados com as variações hormonais  que ocorrem nesse período, embora  não  haja nenhuma comprovação.

A dificuldade da detecção precoce está relacionada á semelhança existente entre os primeiros sintomas da DPP e do período de ajustamento  emocional após o parto, que podem ser confundidos pelos profissionais de saúde, a falta de um vínculo dos profissionais com a puérpera também contribuem para essa dificuldade. A Escala de auto avaliação, embora ainda seja pouco estudada,  vêm trazendo  uma grande contribuição para a detecção e o diagnóstico precoce da DPP, além de possibilitar que as puérpera mais receosas possam transcrever os seus sentimentos.

A terapêutica  realizada para a DPP é basicamente a mesma utilizada na depressão que não tem relação com o pós-parto,  sendo  feita através  de antidepressivos  e psicoterapias. A grande preocupação encontra-se relacionada ao uso de antidepressivos e a amamentação, pois não há uma confirmação que estabelece qual é o melhor antidepressivo a ser utilizado.

Em relação aos dados bibliográficos encontrados, percebemos a falta do aprofundamento científico dessa temática, principalmente  em artigos em português e da Enfermagem.
A Enfermagem dentro  de seus âmbitos profissionais, poderia estar  contribuindo  muito  para a prevenção, orientação, e detecção precoce da DPP, refletindo sobre a qualidade prestada  a mulher no período gravídico e pós- parto.
Os únicos relatos  encontrados,  mostram  que as
Enfermeiras que atuam na maternidade, estão com a atenção


mais voltadas  aos recém- nascidos do que para  as puérperas(14).
Portanto  dentro do contexto da depressão pós-parto, vê-se a necessidade de que novos estudos sejam realizados abordando essa temática e o papel da Enfermagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Barros SMO, Marin H de F, Abrao ACFV. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. São Paulo: ROCA; 2002.
Rocha FL. Depressão puerperal: revisão e atualização. J
bras Psiq 1999; 48(3): 105-14.
Rodhe LAP, Souza ALW, Zomer A, Carbone F, Shansis F, Martins S, Tramontina  S. Síndrome de tristeza  pós- parto. Rev AMRIGS 1996; 40(2): 100-5.
Silva AA, Polanczyk AS, Millan T. Psicose puerperal:
uma revisão. Rev Cient AMECS 2002; 9(2): 45-9.
Lopez JRRA, Pedalini R. Depressão pós-parto: revisão epidemiológica, diagnóstica e terapêutica. Inf Psiquiatr
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Silva EM, Sougney EB, Carvalho TFR, Bandim JM.
Depressão   no   pós-parto:   aspectos   clínicos  e epidemiológicos. Neurobiol 1998; 61(4): 107-14.


Miller LJ. Postpartum depression. JAMA 2002; 287(6):
762-5.
Kaplan HI, Sadock BJ. Manual de psiquiatria clínica: DSM-IV. Porto Alegre: ARTMED; 1998.
Caetano D. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas;
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Ballone GJ, Chaves PHA. Sinopse de psiquiatr ia: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro:  Cultura Médica; 1992.
Wisner KL, Parry  BL, Piontek  CM. Postpartum depression. N Engl J Med 2002; 347(3): 194-9.
Wend er COM, Mag no VA , Marc C , M A anfroi  A .
Depressão puerperal: atualização.   Femina 2002; 30(7):
439-44.
Santos MFS, Martins FC, Pasquali L. Escala de auto- avaliação de depressão pós- parto: estudo no Brasil. Rev Enferm UERJ 1998; 6(1): 253-8.
Luis M AV,  Oliveira ER . Transtor nos  mentais  na gravidez, parto e puerpério, na região de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Rev Esc Enf USP 1998; 32(4): 314-24.

Outros Artigos acadêmicos:
Epidemiologia - http://www.mpto.mp.br/static/caops/patrimonio-publico/files/files/nocoes-de-epidemiologia.pdf
Promoção de saúde - http://www.scielo.br/pdf/csc/v5n1/7087.pdf

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

(Slide) Asma - Doenças Crônicas

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Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, cerca de 10% da população sofra com o problema.

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(Slide) Outubro Rosa - Câncer de Mama

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O Outubro Rosa
O Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo e tem como prioridade a conscientização da prevenção do câncer de mama. O nome é referente ao laço cor de rosa que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama. As primeiras comemorações desta data iniciaram nos Estados Unidos em 1990.  
 A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

Iluminação em Rosa
A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera) em 2002, situado em São Paulo-SP. Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades.
 O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ. E pela primeira vez, o Cristo Redentor ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa.

Porque Vestir Rosa?
O ato de vestir rosa durante o mês de outubro é uma forma de lembrar a todas as mulheres que a prevenção tem que ser feita anualmente e mostrar apoio às pessoas que foram vítimas dessa doença. O outubro rosa também visa a conscientização dos órgãos de saúde pública, que precisam oferecer melhores condições de prevenção, tratamento e trabalhar de caráter informativo para alertar a população a importância de se prevenir contra o câncer de mama.

Outubro rosa mundialmente: O Outubro Rosa também é seriamente comemorado fora do Brasil, como por exemplo em Paris onde a Torre Eiffel recebeu iluminação em rosa durante todo o mês de outubro e na Índia onde todos os anos ocorre a corrida pela causa do câncer de mama e até mesmo em países da Ásia como por exemplo na Coréia do Sul onde jovens saem chamam atenção para a causa do câncer de mama.

O que é câncer de mama?
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A proporção de câncer de mama em homens e mulheres é de 1:100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.

Prevenção
A prevenção do câncer de mama pode ser dividida em primária e secundária: a primeira envolve a adoção de hábitos saudáveis, e a segunda diz respeito a realização de exames de rastreamento, a fim de diagnosticar o câncer de mama em estágio precoce.

Exercícios
Um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%. O exercício físico também ajuda na diminuição do colesterol, o colesterol é a gordura que serve de matéria prima para a fabricação do estrógeno. Dessa forma, mulheres que altos níveis de colesterol tendem a produzir esse hormônio em maior quantidade, aumentando o risco de câncer de mama.

Amamentação
Mulheres que amamentam os seus filhos por, pelo menos, seis meses, têm 5% menos chances de desenvolver câncer de mama. Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, da sua corrente sanguínea.

Dieta balanceada
Manter uma dieta adequada ajuda no controle do peso, na prevenção de doenças crônicas e melhora a saúde como um todo. Além disso, um corpo saudável trabalha melhor, prevenindo o surgimento de tumores.

Estresse
Mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver câncer de mama, quando relacionada a outros fatores de risco. Técnicas de respiração, meditação e relaxamento, praticadas em Tai Chi e ioga, ajudam a controlar o estresse e a ansiedade.

Álcool
O consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia pode aumentar as chances de câncer de mama em 30%. O mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido, mas sabemos que ele influencia as vias de sinalização do estrógeno.

Controle do peso
Ao atingir a menopausa, mulheres com sobrepeso ou obesidade correm mais risco de desenvolver câncer de mama. E mais: o excesso de peso ainda aumenta as chances do câncer ser mais agressivo.

Mamografia
A principal indicação da mamografia é para o rastreamento do câncer de mama. Nesse caso, a mamografia deve começar a ser feita a partir dos 40 anos, anualmente, para mulheres da população geral. Porém, para aquelas que possuem casos de câncer de mama na família, em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha), o risco de câncer de mama pode ser maior que o da população geral. Nestes casos, a mamografia pode começar a ser feita 10 anos antes do caso mais precoce entre as parentes que tiveram a doença.
Segundo a lei Nº 11.664, de 29 de abril de 2008:

Art. 2º O Sistema Único de Saúde - SUS, por meio dos seus serviços, próprios, conveniados ou contratados, deve assegurar:

III - a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 (quarenta) anos de idade.

Autoexame
O autoexame para o câncer de mama é um exame fácil e simples que não demora mais do que 5 minutos e que pode descobrir precocemente o câncer de mama.
O autoexame da mama deve ser realizado uma vez por mês, todos os meses, 3 a 5 dias depois da menstruação chegar por todas as mulheres em fase reprodutiva, especialmente aquelas que têm casos de câncer de mama na família. As mulheres que já não têm menstruação devem realizar o autoexame da mama em uma data fixa, todos os meses.
Se durante o autoexame da mama a mulher perceber a presença de um nódulo duro, que se move ou não ao ser pressionado, notar que as mamas estão diferentes, quentes ou se sair alguma secreção pelos mamilos, deve marcar com urgência uma consulta com um mastologista, para ele averiguar a situação

Câncer de Mama e Autoestima
Enfrentar o diagnóstico de câncer de mama não é uma tarefa fácil para nenhuma mulher. Lidar com a retirada da mama e sessões de quimioterapia podem prejudicar a autoestima, fazendo com que ela tenha depressão e outros problemas psicológicos nocivos a essa fase do tratamento. “Nunca é demais pontuar o quão importante é a autoestima às pessoas em tratamento: Elas tendem a manterem-se mais confiantes, a mostrarem seus rostos, a estarem em convívio social... Entregando-se menos à doença e levando a vida na maior normalidade possível, o que é muito positivo para o tratamento”, explica a psico-oncologista e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. Para ter melhor qualidade de vida e enfrentar a doença com mais facilidade, confira algumas dicas da especialista:
Depoimento: Flávia Flores recebeu o diagnóstico aos 35 anos e encontrou na beleza a força para superar o tumor feminino. Hoje, responde dúvidas de outras carecas e vaidosas nas redes sociais
“Estava arrasada, deformada de tanto chorar. Queria encontrar dicas para ficar mais bonita, sair de casa e dizer aos meus amigos que eles não precisavam continuar afastados por não saberem lidar com alguém com câncer de mama como eu”, lembra Flávia sobre o processo enfrentado no final de 2012, quando descobriu a doença.
“Não achei absolutamente nada no mundo virtual.” No monitor, os resultados para a busca sobre beleza foram sucos de graviola, supostamente bons para quem tem câncer. “Umas misturas surreais, dois litros d’água para cada polpa da fruta. Não havia nada sobre o propósito de ficar bonita durante um tratamento penoso, mas necessário para minha cura”, lembra.
Qualquer tipo de câncer costuma ser muito traumático para as pessoas e acarreta consequências físicas e emocionais que precisam ser acompanhadas de perto pelo médico e por profissionais da saúde capacitados para trabalhar o lado mental e emocional do paciente.

Existem dois aspectos relevantes que devem ser conhecidos para tornar possível a compreensão da vida sexual de pacientes que sofrem de qualquer tipo de câncer. O primeiro aspecto está relacionado à reação diante da descoberta do câncer, que, algumas vezes exige mutilação do órgão ou da glândula afetada. É comum que a pessoa que recebe o diagnóstico de câncer passe por diferentes períodos emocionais como: negação, depressão, raiva, indignação, dentre outros.

Efeito sobre o Parceiro 

Os problemas de relacionamento também são importantes, uma vez que o diagnóstico do câncer pode ser tão angustiante para a paciente, como para seu parceiro. Os parceiros geralmente se preocupam com a forma de expressar seu amor física e emocionalmente após o tratamento, especialmente após a cirurgia. A relação pode se fortalecer se o parceiro participa na tomada de decisões e acompanha a esposa em todas as etapas do tratamento.

Apoio familiar
O apoio de familiares é imprescindível para combater os males da doença, a paciente sabendo que pode contar com amigos e parentes nas fases de tratamento e recuperação, facilita na melhora e nos resultados. “Os familiares são pessoas fundamentais na vida de pacientes oncológicos, pois é no núcleo familiar onde geralmente se encontra o amor mais sincero, a atenção mais incondicional e, também, a ajuda nas necessidades mais práticas, como o acompanhamento em consultas, por exemplo”, explica a especialista







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(Slide) Prevenção de Acidentes Com Idosos

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Cuide-se quando jovem para garantir uma boa saúde na terceira idade
Hábitos saudáveis de vida na infância e na juventude são fundamentais para garantir uma boa saúde depois dos 60 anos. Praticar exercícios físicos, dormir bem, adotar uma dieta balanceada e manter o peso ideal são os principais fatores que contribuem para uma melhor qualidade de vida na maturidade.

Uma alimentação rica em cálcio, por exemplo, irá garantir ossos fortes e menor risco de desenvolver a osteoporose, que segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, atinge 1 a cada 3 mulheres e 1 a cada 5 homens, sendo a principal responsável pelas fraturas em pessoas com mais de 65 anos. Tomar sol também é fundamental para a produção da vitamina D, que junto com o cálcio fortalece os ossos.

Mas, infelizmente, não são todas as pessoas que têm essa consciência. A maioria chega à terceira idade com diversos problemas de saúde. O processo natural do envelhecimento afeta a visão, a audição, o apetite, o sono, o equilíbrio, enfraquece a musculatura e os ossos. Isso aumenta muito o risco de quedas e acidentes domésticos, considerados hoje um verdadeiro problema de saúde pública, principalmente com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, que hoje é de 73 anos, em média, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Porque os idosos caem

O envelhecimento causa uma série de modificações no corpo, principalmente no sistema musculoesquelético. A coluna vertebral começa a se curvar, o que afeta o equilíbrio, também prejudicado quando há perda da audição ou da visão. A musculatura das pernas perde a firmeza e a flexibilidade, dificultando a mobilidade.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 1 a cada 4 idosos sofre quedas dentro de casa, pelo menos uma vez por ano. Em 34% dos casos, há algum tipo de fratura. E o pior é que a recuperação depois dos 60 anos é mais lenta, requer mais cuidados e, em muitos casos, piora a saúde do idoso. Um exemplo são os quadros de pneumonia, que ocorrem quando o idoso precisa permanecer na cama, imobilizado, deitado de costas, durante muito tempo para se recuperar de uma fratura no fêmur.
Conheça as 5 principais causas de acidentes de pessoas da terceira idade

1 - Queda da pressão arterial ao levantar da cama – 22%
2 - Esbarrões ou escorregões em objetos que não são visualizados – 19%
3 - Enfraquecimento de ossos e músculos – 18%
4 - Uso de calçados inapropriados - 14%
5 - Obstrução dos caminhos dentro de casa como móveis, escadas, tapetes – 11%

Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Uma vez que os acidentes com idosos acontecem, na maioria dos casos, dentro de casa, confira as ações que podem ser tomadas para tornar o lar um local seguro para pessoas com mais de 65 anos.

Casa Segura para Idosos

Dormitório
Cama: O colchão deve ser adequado para o peso e para a altura do idoso, podendo ser de molas ou de espuma. O importante é que tenha uma altura entre 55 e 65 centímetros, que facilite sentar-se e levantar-se com segurança.
Armário: O local deve ser bem iluminado para ajudar na localização dos objetos. Além disso, as portas devem ser fáceis de abrir e o móvel deve ser acessível, ou seja, não deve ter que obrigar o idoso a subir em escadas ou cadeiras para alcançar roupas e outros utensílios.
Mesa de cabeceira: é um móvel importante, que deve ter um abajur e um telefone com os números de emergência. Se o idoso precisa ingerir água durante a noite, o ideal é colocar uma garrafa e um copo de plástico, para evitar acidentes.
Outro item importante no quarto é uma cadeira ou uma poltrona, para calçar os sapatos, fazer uma leitura, etc. Não coloque nenhum tipo de tapete, exceto aqueles que são antiderrapantes. Também não deixe fios soltos ou qualquer outro objeto que possa obstruir o caminho ou causar acidentes.

Banheiro
O banheiro é um dos cômodos mais perigosos quando o assunto é queda de idosos dentro de casa. O ideal é colocar um piso antiderrapante, tanto no boxe quanto na área externa. Outro ponto fundamental é a instalação de corrimões ou barras de apoio no chuveiro e no vaso sanitário, para facilitar os movimentos de sentar, levantar e sair do banho. Se optar pela colocação de tapetes, sempre devem ser os do tipo antiderrapante. Em alguns casos, é recomendável colocar uma cadeira de plástico com pés de borracha antiderrapante dentro do chuveiro para que o idoso tome banho sentado. O vaso sanitário deve estar bem preso ao chão, com um assento confortável. Lembre-se: o box de vidro pode representar um perigo em uma queda durante o banho. O ideal é colocar um de plástico ou de outro material que evite cortes ou outros traumas em caso de acidente.

Cozinha
Considerada também um dos lugares mais perigosos, deve ser especialmente projetada para garantir a segurança do idoso. A regra do tapete é a mesma, se colocar, opte pelos antiderrapantes. A bancada da pia e o fogão devem ter uma altura aproximada de 80 a 90 centímetros, para proporcionar mais conforto ao idoso. Já em relação ao gás de cozinha, é importante colocar um adesivo na parede ou um aviso para desligar o gás na válvula sempre que não estiver utilizando. Os armários devem ser baixos para evitar o uso de cadeiras ou escadas pelos idosos, o que representa um verdadeiro perigo e provoca muitos acidentes.

Sala
A regra básica dos tapetes: retire-os ou coloque aqueles antiderrapantes. Outra dica é: quanto menos móveis e objetos, melhor. Os sofás devem ser confortáveis, com uma altura de 55 a 65 centímetros. Estantes devem estar muito bem presas às paredes, para não correr o risco de caírem sobre os idosos. O controle remoto evita o ato de levantar e sentar e com isso diminui a chance de queda. Fios nunca devem ficar soltos. Na sala de jantar, a mesa deve ter o tamanho de acordo com a altura do idoso e pontas arredondadas. Evite mesas que tenham a tampa solta ou de vidro.  Prefira as cadeiras sem braço, que facilitam a acessibilidade.


Escadas
Se a casa possuir escadas, é importante instalar corrimão dos dois lados da parede, prover uma boa iluminação, além de colocar fita adesiva colorida e antiderrapante nos degraus ou, principalmente, no primeiro e no último degraus.

Corredor
É vital deixar os corredores sempre bem iluminados, livre de objetos, tapetes, fios, etc.

Segurança dos Idosos na rua


Não é só dentro de casa que os idosos correm perigos. As ruas tornam-se mais inseguras quando a idade chega. Tanto para as pessoas com mais de 60 anos que dirigem, quanto para aquelas que andam de transporte público, a atenção deve ser redobrada. Além disso, os idosos estão mais sujeitos a assaltos, roubos e golpes. Veja como se proteger:

- Os pedestres devem sempre andar na calçada, distantes da guia, para evitar que uma tontura ou um tropeço os façam cair em meio aos carros;
- Para os idosos com dificuldades para andar, o ideal é usar um andador ou uma bengala para dar mais firmeza ao passo;
- Para atravessar a rua, espere sempre o sinal de pedestre ficar verde ou nos locais sem semáforo peça ajuda para outra pessoa;
- Evite carregar muito peso, peça ajuda de familiares ou de cuidadores;
- Use sapatos adequados e cuidado com buracos, troncos de árvores ou locais acidentados, que podem causar uma queda;
- Se estiver dirigindo, evite distrações e faça os exames de vista e audição regularmente;
- Ao sair de um veículo, escolha o lado da calçada para desembarcar.

Segurança Geral

- Em casa, certifique-se de deixar portões e portas trancados. Se a janela é muito perto da porta, nunca deixe a chave na fechadura, isso facilita que uma pessoa consiga alcançá-la e entre na casa;
- Nunca abra a porta para pessoas que você não conheça ou para prestadores de serviço que você não tenha chamado. Se for o caso, chame a polícia;
- Evite guardar grandes quantias de dinheiro em casa. Prefira deixar no banco ou encontre um lugar seguro. Entretanto, mantenha segredo disso para não chamar a atenção de pessoas mal-intencionadas;
- Tente manter contato regular com vizinhos em quem confia se você precisar de ajuda;
- Fique atento na hora de sair ou entrar em casa, note se há pessoas estranhas por perto;
- Ao sair de casa, não use joias ou objetos de valor, isso chama a atenção dos criminosos, que veem os idosos como um alvo mais fácil;
- No caso do homem, nunca coloque a carteira no bolso de trás da calça;
- Reduza o número de documentos quando for sair, ou seja, não leve talões de cheque, cartões de crédito, título de eleitor, etc. Carregue apenas o necessário;
- Procure estar acompanhado de um familiar ou de um cuidador quando for ao banco retirar a aposentadoria ou fazer alguma compra de valor;
- Nunca aceite ajuda de estranhos na rua para carregar seus pertences ou para ajuda-lo a fazer operações bancárias;
- Fique atento aos golpes frequentes aplicados nos idosos como falso sequestro de filhos ou parentes, bilhete de loteria premiado, golpes envolvendo a aposentadoria, como empréstimos ou prêmios;
- Por fim, grave no celular os números de emergência como a polícia, 190, o SAMU, 192 e os bombeiros, 193, além dos telefones dos parentes mais próximos. Se possível, anote em um papel também para reforçar a memória.

Perguntas e Respostas

1 - Quais os principais perigos “ocultos” nas casas de pessoas idosas?
Quantidade excessiva de móveis e objetos, sapatos espalhados pelo chão, animais de estimação soltos andando pela casa, tapetes, tacos soltos ou pisos quebrados, pisos encerados ou escorregadios, fios elétricos soltos, escadas sem corrimão, dificuldade em alcançar objetos em armários, falta de iluminação adequada em alguns ambientes, etc.

2 - Por que o idoso perde a força muscular?
O processo de envelhecimento causa o aumento da quantidade de gordura, diminui a massa magra e causa a queda do colágeno. Isso acontece devido à morte celular e à atrofia muscular. Por isso, é fundamental praticar uma atividade física regularmente, 30 minutos por dia, todos os dias. Caminhar, fazer hidroginástica e um treino específico para fortalecer os músculos, principalmente os dos membros inferiores. Além disso, a alimentação também deve ser saudável, ou seja, rica em frutas, verduras, legumes, fibras, e reduzida em sal, gordura e açúcar.

3 - Ao levantar da cama, o idoso costuma sentir-se tonto, por que isso acontece?
Isso pode ter várias razões. Entretanto, a mais comum é a queda da pressão arterial, que pode ser causada pelo uso de medicamentos, por distúrbios no labirinto (ouvido interno), por falta de alimentação ou desidratação, por diabetes descontrolada ou por doenças que atingem o sistema nervoso. O ideal é que o idoso, ao acordar, primeiro se sente na cama, espere alguns minutos e se levante quando se sentir seguro.

4 - Qual o tipo de calçado mais apropriado para o idoso?
Os calçados são responsáveis por grande parte das quedas de pessoas idosas. Usar chinelos é totalmente desaconselhável, porque a chance de cair é maior, pela falta de estabilidade que este tipo de calçado tem. Outro ponto é que os idosos tendem a escolher calçados maiores que o número para não machucar o pé, o que facilita uma queda. As mulheres idosas devem evitar o uso de salto alto, acima de 2,5 cm. Solados excessivamente macios são outro fator de risco.
Portanto, o calçado ideal é aquele que se adequa ao tamanho do pé, com salto baixo, solado fino e antiderrapante, que dê estabilidade. Outra sugestão é preferir calçados com velcro em vez de cordões para facilitar a colocação. Além disso, podem acomodar melhor eventuais alterações como deformidades na parte superior do pé e inchaços ao longo do dia.



Fonte: http://www.sautil.com.br/
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(Slide) Novembro Azul - VI SIPAT EMI 2014

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Novembro azul 2014 – SIPAT
EEEP Joaquim Nogueira – Enfermagem




Apresentação da Equipe
Laís Gomes
Carlos Eduardo
Nayelle Maciel
Antônio Robson

O Novembro Azul
O Novembro azul é comemorado em todo o mundo e tem como prioridade a conscientização da prevenção do câncer de próstata. O movimento surgiu na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado a 17 de novembro e o dia internacional do Homem, comemorado no dia 19 do mesmo mês.

Por que Azul?

A cor azul é referente a fita azul que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de próstata e é uma cor que geralmente está associada ao sexo masculino.
O calendário de atividades do Novembro Azul conta com diversas ações em todos os estados brasileiros, que contemplam a iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras informativas em eventos populares e ações em estádios de futebol.
A campanha tem sido referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. Os homens são mais resistentes à ideia de ir regularmente ao médico e, por isso, acabam descobrindo a doença em estágio já avançado.

Câncer de Próstata e Segurança do Trabalho

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata estão ligados ao trabalho, como por exemplo: jornada prolongada de trabalho sem intervalos, Ritmo excessivo que pode causar estresse, vibrações, exposição à Radiações ionizantes. E também há evidências de que os bombeiros expostos aos produtos de combustão tóxica têm um risco aumentado de câncer de próstata. Como No Brasil hoje, 59% dos trabalhadores são homens, é importante passar essas informações pra vocês que estarão atuando diretamente com os trabalhadores, podendo alerta-los e conscientiza-los da importância de ir ao urologista regulamente e cuidar da saúde.

O Câncer de Próstata

A Próstata:
É uma glândula sexual masculina, que produz parte do líquido que forma o esperma. É também dentro dela que ocorre a transformação do principal hormônio masculino - a testosterona. A próstata está localizada nesta área (imagem no slide) logo abaixo da bexiga e na frente do reto.
O câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele. 

E o que é o câncer de próstata?
As células do nosso corpo normalmente estão em constante reprodução, elas se multiplicam e dão origem a novas células, porém pode ocorrer o que nós chamamos de mutação genética, que é um erro no DNA de uma célula e ela pode vir a se multiplicar com defeito e originar outras células defeituosas, formando um nódulo, que é o tumor. O Câncer de próstata é o próprio tumor maligno, localizado na próstata.

Sintomas
Este tipo de câncer cresce lentamente, não apresentando sintomas em suas primeiras fases. Problemas para urinar, sensação de que a bexiga não se esvazia completamente e sangue na urina são indícios que indicam um estágio avançado da doença. Dor óssea, principalmente nas costas, indica a presença de metástases (que é quando o câncer se espalha para outras partes do corpo), já demostrando um avanço da doença para uma fase ainda mais grave. O diagnóstico precoce do câncer de próstata é essencial para que a cura seja possível. É por isso que o exame de toque retal é tão divulgado e recomendado pelos profissionais da saúde, mas infelizmente grande parte dos homens ainda não o faz.

Fatores de Risco

Idade - O câncer de próstata é muito raro em homens com menos de 40, mas a chance de ter câncer de próstata aumenta rapidamente após os 50 anos.
Raça - O câncer de próstata é mais frequente em homens de descendência africana do que em homens de outras raças.
Histórico Familiar - Ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem de desenvolver a doença.
Alimentação-  As evidências apontam que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e pobres em gordura, principalmente as de origem animal, não só ajuda a diminuir o risco de câncer, como também o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis.
Obesidade - Acredita-se que homens obesos têm um risco maior de ter câncer de próstata mais agressivo. As razões para isso não estão claras.
Exposição Ocupacional - jornada prolongada de trabalho sem intervalos, Ritmo excessivo que pode causar estresse, vibrações, exposição à Radiações ionizantes
Doenças Sexualmente Transmissíveis – Doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia ou clamídia, podem aumentar o risco de câncer de próstata, possivelmente levando a inflamação da próstata.

Prevenção
Não existe ainda uma forma de prevenção completa, porém pode se reduzir as chances de ter câncer de próstata adotando hábitos saudáveis. Porém há 90% de chances de cura quando diagnosticado precocemente. Assim, realizar exames periodicamente é a melhor maneira de se prevenir contra a doença. 

Diagnóstico:

PSA
PSA é um exame de laboratório que avalia uma proteína específica da próstata, ele é um exame complementar para o diagnóstico, porém qualquer alteração da próstata como infecção, compressão (toque retal ou ejaculação após masturbação ou relação sexual) ou alguma alteração hormonal, pode elevar os valores de PSA. Por isso, é necessário que seja associado ao toque retal.
Muitos acreditam que com o exame de PSA normal não existe a necessidade do toque retal, o que não é verdade pois apesar de não ser muito frequente, podemos encontrar casos em que o PSA é normal e no toque encontramos nodulações que a biópsia de próstata confirma o câncer de próstata.
Toque Retal
Apesar do câncer de próstata ser um dos cânceres mais frequentes no sexo masculino ainda existem muitos homens que se recusam a fazer o exame.
No exame de toque retal o médico introduz um dedo, com luva lubrificada no reto para sentir a superfície da próstata que possa ser suspeita de câncer. Se o médico que está realizando o exame de toque sentir alguma alteração ele solicitará a biópsia para o diagnóstico preciso.
O toque retal e o exame de PSA deve ser iniciado em homens com 40 anos de idade se na família existir parentes próximos com algum tipo de câncer (mama, próstata, etc), caso contrário o homem deve iniciar os exames de próstata a partir dos 45 anos de idade.
É importante lembrar que não é só com o aparecimento de sintomas que o homem deve procurar o urologista, da mesma forma em que a mulher vai ao ginecologista fazer a prevenção é importante que os homens a partir de 40 anos comecem a frequentar o urologista anualmente para fazer exames de rotina e para ter um diagnóstico precoce de qualquer outra doença que venha aparecer.

Tratamento:
Uma vez diagnosticado o câncer de próstata o médico fará um planejamento do tratamento; que deve levar em conta: Idade do paciente e expectativa de vida, suas condições de saúde, o estágio da doença e a probabilidade de cura com cada tipo de tratamento.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o médico.

Cirurgia – caso em que a próstata é totalmente removida (prostactomia radical).
Radioterapia.
Hormonioterapia.
Quimioterapia.



Mitos e verdades

O câncer de próstata acabará com a minha vida sexual?
 Em alguns tipos de tratamentos para o câncer de próstata, as fibras nervosas que rodeiam a próstata e controlam a capacidade de ereção podem ser afetadas. A extensão desse comprometimento depende de uma série de fatores, como localização e tamanho do tumor e do tipo de tratamento realizado.

O câncer de próstata afeta apenas os homens idosos?
Embora seja verdade que o câncer de próstata é mais comum com o aumento da idade, os homens de todas as idades devem estar atentos aos fatores de risco pessoais e conversar com seus médicos para a realização de exames que permitam a detecção precoce da doença.

Não apresentar nenhum sintoma, significa não ter câncer de próstata?
Errado. O câncer de próstata é um dos cânceres mais assintomáticos, ou seja, nem todos os homens apresentam sintomas. 

Um aumento da próstata é um sinal de câncer de próstata?
O aumento da próstata e o câncer de próstata são diferentes. Os sintomas incluem a incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, a necessidade frequente de urinar durante a noite, e incontinência urinária. O aumento da próstata acontece com a maioria dos homens à medida que envelhecem e não aumenta o risco de câncer de próstata.


Perguntas


Agradecimentos
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